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Telessaúde e telemedicina foram pautas de destaque em evento da Coalizão Saúde

28 de outubro de 2022 18:13

Parlamentares e lideranças políticas  destacaram papel da telemedicina e da telessaúde no sistema de saúde e na ampliação do acesso à saúde no país

O tema saúde digital ganhou papel de destaque na fala de deputados, autoridades do setor e lideranças políticas presentes no evento “Coalizão Saúde – Diálogos com a Sociedade: Acesso e Equidade”, que aconteceu no dia 21 de outubro, na sede da Fiesp, em São Paulo. O evento foi promovido pela Editora Globo, em parceria com o Instituto Coalizão Saúde (ICOS) e o ComSaude/FIESP e transmitido pelo Valor Econômico.

Após as falas de abertura do evento, Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho de Administração do ICOS e do Inova-HC, anunciou o lançamento da publicação “Propostas para a Saúde do Brasil 2022 – 2030”, organizado em quatro eixos de ação. Um destes eixos é, justamente, a Saúde Digital integrada.

As propostas nessa área são: (i) consolidar a governança intersetorial e multissetorial da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020 – 2028 (ESD28), e ampliar a participação das entidades da sociedade civil nesse processo; (ii) acelerar a implantação do Espaço de Colaboração da ESD28 para que todos os atores públicos e privado da cadeia de serviços e produtos para a saúde se aproximem do tema e aportem recursos à ESD28; e orientar organismos privados e públicos das três esferas de governo de fomento à inovação, pesquisa e desenvolvimento a utilizarem a ESD28 como instrumento para priorização de investimentos em iniciativas da Saúde Digital, bem como estimular o desenvolvimento de modelos de gestão baseados em evidências, promovendo i acesso aos dados no diferentes serviços públicos e privados e estimular iniciativas da Saúde Digital.

“A saúde digital é um instrumento que pode ajudar a reduzir a desigualdade e melhorar o acesso a populações que estão em regiões remotas, não apenas na Amazônia, mas também na periferia das grandes cidades, como São Paulo”, disse Cerri.

A seguir, apresentamos um resumo das principais falas no evento sobre saúde digital e temas a ela afetos.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde,  defendeu que, para avançar de maneira mais efetiva no setor, é preciso consolidar a Rede Nacional de Dados em Saúde.

Geraldo Alckmin ressaltou  que a telemedicina veio para ficar, reforçou ser possível ter um ganho extraordinário com a saúde digital, tanto na gestão, diminuindo filas, facilitando a vida da população, reduzindo custos e estabelecendo hierarquização, regionalização e acesso, quanto no atendimento, oferecendo mais segurança aos profissionais e enfatizou que a telessaúde colabora para a formação de recursos humanos, através do ensino à distância, e enfatizou que  “Cabe a nós estimularmos a inovação, a pesquisa e os parques tecnológicos, aproximando as universidades dos institutos de pesquisa, o setor privado e os governos para integrar a pesquisa com a produção. Todo o apoio à saúde digital”.

Ainda sobre a telemedicina, Antônio Britto, ex-governador do Rio Grande do Sul e atual diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) afirmou que  “Ganhamos, caída do céu, a oportunidade de revolucionar tudo o que se falou através da saúde digital, não é possível que a gente perca esse ‘bonde’”, disse.

Sobre o Projeto de Lei 1.998/2020, que autoriza e disciplina a prática da telessaúde em todo o território nacional, a deputada federal Adriana V(Novo) e uma das autoras do PL, destacou que o desafio agora é sua aprovação no Senado e sublinhou a necessidade do setor se unir ainda mais para o avanço da pauta, principalmente para ofertar aos parlamentares apoio técnico, e embasamento jurídico e financeiro“Não é simples falarmos de certificação digital, interoperabilidade e prontuário eletrônico. Se não houver essa união, cada um seguirá defendendo apenas o seu lado”, destacou.

O deputado federal Pedro Westphalen (PP) também tratou da telemedicina: “Não podemos voltar. Ela veio para ficar, precisamos regular e colocá-la em prática”. O deputado federal Eleuses Paiva (PSD) ressaltou que, do ponto de vista de gestão e de assistência, o avanço das discussões sobre a qualidade da medicina deverão perpassar  os temas telemedicina e atenção primária, pois, em suas palavras, “sabemos da ineficiência do setor em termos de acesso e quanto a tecnologia pode ajudar.”

Já o deputado federal Marco Bertaiolli (PDS) defendeu a necessidade de priorização dos investimentos públicos em saúde na integração e digitalização dos prontuários eletrônicos.

A deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) defendeu a pauta do prontuário único do paciente, e vinculou a discussão aos avanços da telessaúde e teleconsulta.

O vídeo completo do evento pode ser visto aqui: https://www.youtube.com/watch?v=gnAvHURWnjc

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