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Empresas de telemedicina vivenciam um dos maiores picos de atendimentos desde o início da pandemia

1 de junho de 2022 13:43

Procura por teleatendimentos tanto para casos de COVID-19 assim como de outras especialidades aumentou vertiginosamente nas últimas semanas. A Saúde Digital Brasil afirma que a cada nova onda da doença o número de atendimentos à distância dobra na fase posterior, demonstrando a grande adesão da população ao modelo

A demanda pelos serviços e pelas tecnologias que viabilizam o cuidado médico à distância segue em ascensão. Segundo a Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), as empresas de telemedicina estão vivenciando um dos maiores picos de atendimentos desde o início da regulamentação da prática, no início da pandemia. Números bastante impactantes para o sistema de saúde. 

 

Estima–se que o volume de pessoas a procurar pela telemedicina no final de maio já seja correspondente à metade das que usaram o serviço no período de surgimento Ômicron, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, considerada a maior onda da doença no Brasil. 

 

Caio Soares, presidente da organização sem fins lucrativos criada para congregar entidades que atuam na cadeia de prestação de serviços de telemedicina, explica que observando os períodos de estabilidade, pré e pós-Omicrom, por exemplo, o número de atendimentos dobra a cada nova onda. Ou seja, os pacientes não querem mais ir aos consultórios se não for extremamente necessário. Preferem fazer o atendimento de casa, sempre que possível.

 

“O crescimento na onda atual que estamos atravessando é de 100%,  com relação ao anterior. Quando estamos falando de períodos entre as grandes ondas, olhando o período de estabilidade anterior, esse patamar é 50% maior. Isso significa que a adoção e o atendimento que as pessoas experienciaram nos momentos em que a doença ficou mais forte, colaborou para elas estenderem o uso para outras situações”, enfatiza Soares. 

 

No entanto, apesar de a maioria dos atendimentos serem relacionados aos casos de COVID-19, coincidindo com o aumento nos testes e com a positividade, configurando a atual fase como a segunda maior onda, a procura também aumentou para outras especialidades. Saúde mental (Psiquiatria e psicologia), doenças osteomusculares (ortopedia) e pediatria são as especialidades  com mais demandas, conforme o executivo. Esse comportamento reflete  tanto o cenário das empresas que prestam serviço amplamente, como aos médicos que estão buscando cada vez mais ferramentas de telemedicina para poderem atender aos seus pacientes em seus consultórios.

 

“Os teleatendimentos das outras especialidades  não param e nem deixam de crescer, mesmo durante as ondas. Ainda mais, após a resolução do CFM, publicada recentemente, que garante amparo legal e ético e jurídico. E, quando a lei da regulamentação plena já está na reta final: passou pelo Congresso Nacional, tramita no Senado e deve ser em breve sancionada pelo Presidente da República”, finaliza Soares.

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