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O 5G e a Saúde Digital

2 de fevereiro de 2022 11:25

Os serviços de saúde têm passado por uma transformação digital progressiva, com a crescente adoção de prontuários eletrônicos e plataformas digitais de gestão hospitalar e laboratorial. Porém, os altos custos relacionados aos links de internet, instalação e manutenção de infraestrutura de redes, instabilidade, insegurança jurídica por falta de regulamentação definitiva da telemedicina e a pouca confiabilidade de conexão, tornaram mais lenta a adoção de tecnologias digitais na saúde.

Mas, esse cenário está prestes a mudar. A chamada “Revolução 5G” deverá transformar fortemente a prestação de serviços de cuidados à saúde. O “Leilão do 5G”, licitação das radiofrequências utilizadas pela 5ª geração de tecnologias de telecomunicação móvel, ocorreu recentemente e os prazos estipulados preveem cobertura para todas as capitais já em meados de 2022. E, até 2028, para 100% de todos os municípios brasileiros.        

A altíssima capacidade do 5G, com velocidades de conexão que podem ultrapassar 1GBps, aliada à baixa latência e alta conectividade, permite trocas de informações praticamente em tempo real entre milhares de dispositivos em simultâneo, com alta confiabilidade. Assim, clínicas e hospitais inteiros poderão reestruturar sua rede sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura, otimizando o uso de computação em nuvem com segurança e menor custo de manutenção. 

O uso de monitores, sensores hospitalares, e outros dispositivos médicos conectados de forma contínua à Internet poderá trazer muitas inovações, levando a menor desperdício e melhor controle. E a Telemedicina, em franco crescimento após a pandemia de Covid-19, ganhará ainda mais impulso, pois a conexão por vídeo em 5G é cristalina e estável, proporcionando uma experiência ainda melhor para profissionais de saúde e pacientes.

Ademais, o “Leilão do 5G” envolveu contrapartidas muito importantes. É o caso da expansão rápida e ampla do 4G para mais de 30 mil quilômetros de estradas federais, mais de 10 mil municípios e vilarejos hoje sem 4G. Além de uma complexa infraestrutura de redes na região amazônica, norte, nordeste e mais de R$ 3 bilhões para conectividade nas escolas públicas. Uma conexão 4G de boa qualidade já permite videoconferência adequada, possibilitando no curto prazo a ampliação dos serviços de telemedicina para milhares de localidades hoje desatendidas.

Desta forma, a Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), que tem como um dos seus propósitos garantir acesso à população à assistência médica onde quer que ela esteja, endossa o sucesso do “Leilão do 5G”. 

As contrapartidas expandirão a cobertura das redes móveis 4G e redes locais de banda larga, podendo ampliar significativamente o acesso à saúde, através da Telemedicina. A rápida expansão do 5G favorecerá a transformação digital da saúde no Brasil, reduzindo custos operacionais e aumentando a confiabilidade das comunicações digitais, trazendo inovações e proporcionando maior interoperabilidade, segurança e eficiência das trocas de dados médicos, trazendo benefícios para a saúde em todo o território nacional.

Afinal, nosso papel é garantir que a tecnologia cumpra o seu papel de ampliar o acesso à saúde e apoiar tudo o que incremente o desenvolvimento científico-tecnológico da saúde digital e a inovação na saúde, claro,  coloque cada vez mais o paciente no centro do cuidado. 

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