O avanço da telemedicina no Brasil e no mundo tem levado a TopMed, referência nacional em telemedicina e telessaúde voltadas às áreas pública e privada, a propiciar a disseminação de conhecimentos relacionados a esse recurso. Na última quinta-feira (01/12), a empresa catarinense celebrou a conclusão das atividades do estágio curricular “Clínica Médica: modelo de atendimento em Telemedicina”, destinado a alunos da última fase de medicina da Unisul. Eles foram a primeira turma de estudantes de Santa Catarina a realizar estágio de Telemedicina no Estado.

A iniciativa é resultado da parceria entre a empresa e a instituição de ensino, firmada no mês de julho. Com o acordo, a TopMed compartilha com futuros médicos toda a sua experiência adquirida em 16 anos de atuação digital, marcados por soluções eficazes em cuidado, saúde e assistência.

“A teleconsulta já está regulamentada no Brasil, como um dos modelos de atendimento em telemedicina. E é uma excelente opção de atendimento médico seguro e de qualidade para promover acesso à saúde. Estamos contribuindo para formar profissionais aptos a utilizarem a tecnologia a fim de prevenir e combater doenças, assim como manter a qualidade de vida e promover o bem-estar de seus pacientes”, diz Renata Zobaran, Diretora de Telemedicina e Saúde Digital da TopMed.

O estágio teve duração de três semanas, somando 120 horas de atividades, e foi oferecido  integralmente de modo remoto, em plataformas próprias da TopMed. A partir de uma proposta pedagógica participativa, o treinamento, dividido em módulos teóricos e práticos, contemplou temas como histórico da telessaúde e telemedicina no Brasil e no mundo, bioética e segurança, conectividade e ferramentas de plataformas de telemedicina, telepropedêutica, prescrição eletrônica, entre outros.

Os estagiários acompanharam a agenda de teleconsultas da TopMed com médicos preceptores da empresa e também realizaram atendimento, sempre supervisionados. Tudo isso foi possível, graças ao desenvolvimento de uma plataforma de teleconsulta própria para preceptoria, onde o médico preceptor pode atender com vários estagiários em diferentes telas de vídeo, e pode dar ou retirar comandos do aluno, como preenchimento do prontuário e áudio, por exemplo.

O estágio contou com a participação ativa das médicas preceptoras Cristina Broilo e Nathalia Domingues, além da Analista de Dados em Saúde, Mirela Christmann, todas do time TopMed. Foram realizadas amplas discussões de casos clínicos, contando com a participação de outros profissionais, representando a equipe multidisciplinar da TopMed – enfermeiro, nutricionista, psicólogo e assistente social.

“Utilizamos uma metodologia de ensino chamada ‘trilha de aprendizagem’, que por meio de diferentes atividades, fornece aos estagiários amplo conhecimento sobre os temas, com flexibilidade para escolherem o caminho a seguir para acessar os conteúdos, fortalecendo a autonomia do processo de aprendizagem”, explica Renata.

Julia Koerich, uma das alunas participantes do estágio ressalta que o processo despertou a vontade de entrar nesse mundo da saúde digital, e descobrir como funciona a telemedicina foi surpreendente”. Bruna Costa Lima, outra estudante que completou o programa, diz que ficou a “certeza de que quero trabalhar com isso, pois te dá muita oportunidade e, embora seja diferente do presencial, não é menos resolutivo. Pelo contrário, traz muitas vantagens tanto para o médico quanto para o paciente”.

Telemedicina: Embora não seja uma novidade, a telemedicina mostrou seu poder de eficácia e assertividade durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, quando foi necessário ampliar o acesso e evitar aglomerações. O recurso provou ampliar o alcance do atendimento médico para pessoas que moram distante de centros e postos médicos, evidenciando, portanto, que tecnologias digitais de alto padrão de segurança e ética podem contribuir para melhorar a saúde da população.

De acordo com pesquisa da Opinion Box, empresa brasileira especializada em interpretar o comportamento de consumidores, 37% dos entrevistados realizaram uma consulta ou atendimento médico durante a pandemia. Deste montante, 47% fizeram uma consulta de rotina, 37% acessaram o recurso devido a uma emergência médica, e 35% continuaram um tratamento que já estavam fazendo. O levantamento também buscou identificar o índice sobre a utilização da telemedicina quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarar o fim da pandemia, e 43% defendem que o recurso será mais utilizado do que antes.

Outro dado que traz otimismo ao horizonte da saúde digital foi apresentado pela empresa americana de pesquisa de mercado eMarketer, em abril de 2020. Segundo a empresa, a indústria da telemedicina movimentou em todo o mundo 45,5 bilhões de dólares em 2019, e projeta-se que esse número salte para 175,5 bilhões até 2026.