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Artificial intelligence: What can the future of healthcare hold?

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O monitoramento remoto pode ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente, além de ser uma alternativa econômica e conveniente em comparação às visitas frequentes ao médico ou hospital. Estamos preparados para o que está surgindo?

 A inteligência artificial (IA) tem o potencial de revolucionar o campo da saúde, proporcionando uma série de aplicações inovadoras, eficientes e precisas aos cuidados médicos. E foi para falar sobre esse tema que, no dia 20 de abril, ocorreu mais um encontro da Jornada Digital, evento online promovido pela Saúde Digital Brasil (SDB) em parceria com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS). 

O tema “Inteligência artificial aplicada à saúde: estamos preparados para o que está surgindo?” foi amplamente discutido pelos especialistas Alex Vieira, coordenador do GT Tecnologia e Inovação em Saúde da Anahp e superintendente de TI do Hcor; Priscila Cruzatti, Healthcare e Life Science Industry Specialist no Google Cloud; João Pereira, Technology-based Innovation Specialist para FSI Brazil e Hispanic Latam na Microsoft; e Evelyn Tiburzio, diretora técnica da Anahp, que moderou o assunto. 

De acordo com Priscila Cruzatti, a inteligência artificial já faz parte de nossas vidas a partir de aplicativos cotidianos, chat GPT, serviços de streaming e também está incorporada na área da saúde. No entanto, ela trouxe um ponto alto, já que, até o momento, o Brasil não possui um quadro legal específico para a aplicação dessas ferramentas. 

“Com o uso de dispositivos e sensores conectados (wearables), a IA pode coletar informações em tempo real sobre a saúde dos pacientes fora do ambiente hospitalar. Os algoritmos analisam esses dados para identificar padrões anormais e alertar os profissionais de saúde sobre possíveis problemas. Isso permite um monitoramento contínuo e uma intervenção precoce em casos de emergência da saúde, especialmente para pacientes com doenças crônicas”, pontua Cruzatti. 

Sobre o uso responsável da tecnologia, Priscila defende que, apesar de poder melhorar a qualidade de vida do paciente, a IA apresenta riscos potenciais: “É preciso que o médico não se deixe influenciar pela solução na tomada de decisão do quadro clínico, a avaliação humana é fundamental para complementar o conjunto da análise. Por isso, é essencial que essas ferramentas sejam mantidas com testes rigorosos de segurança e eficácia, bem como sigam regras claras para a indicação e uso, assim como ocorre com novas drogas ou vacinas”, alerta. 

As muitas possibilidades da inteligência artificial

 Já Alex Vieira vê a IA como ferramenta fundamental no cotidiano dos hospitais e das equipes de saúde. “Na minha opinião, a tecnologia não limita a atividade da saúde ou do médico, muito menos substitui o profissional. Mas, é fato que é uma ferramenta útil de suporte na redução de erros, na identificação de problemas mais precocemente, e também no fornecimento de mais acesso aos pacientes”, avalia, citando ainda o projeto sobre inteligência artificial na análise de achados críticos em exames de imagem, em que o Hcor conquistou o prêmio 100+ Inovadoras no uso de TI em 2022. 

Pereira concordou com o colega, e complementou: “A tecnologia aproxima a capacidade de monitoramento em casa, fora do ambiente hospitalar, com os equipamentos adequados. Dessa forma, em relação a um paciente crônico com diabetes, por exemplo, é possível que os profissionais de saúde monitorem a curva glicêmica e possam intervir antes que o caso fique crítico e que o indivíduo precise ir ao pronto-socorro”.

Segundo os especialistas, a conclusão é que o uso da inteligência artificial pode ajudar sim a melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, o sistema de saúde também sai beneficiado, pois o monitoramento remoto pode ser uma alternativa mais eficiente, econômica e conveniente em comparação às visitas frequentes ao médico ou hospital.

 

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