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Dia Mundial da Saúde

5 de abril de 2024 17:55

Unindo fronteiras: a revolução da saúde digital na busca pela equidade global

 

Desde que foi criado em 7 de abril de 1950, o Dia Mundial da Saúde que coincide com a fundação, dois anos antes, da Organização Mundial da Saúde (OMS), carrega alguns objetivos e propósitos muito claros, que passam pelos cuidados individuais e prevenção de doenças à garantia de um acesso e qualidade do coletivo.

 

Para apoiar nessas metas, a cada ano um tema diferente, sempre pensando em refletir e discutir sobre as necessidades que as pessoas têm e como esses problemas afetam a população em âmbito global, é selecionado como mote da campanha.

 

Em 2024, o tema escolhido foi  “Minha Saúde, meu direito”. Essa decisão faz parte de um contexto, marcado pelo fato de que em todo o mundo o direito à saúde de milhões de pessoas está cada vez mais ameaçado. Segundo a OMS, as doenças e os desastres são as principais causas de morte e invalidez, e os conflitos estão devastando vidas, causando morte, dor, fome e sofrimento psicológico.

 

O Conselho de Economia da Saúde OMS constatou que apesar de 140 países reconhecerem a saúde como um direito humano em suas constituições, eles não estão conseguindo aprovar e implementar leis para garantir que suas populações tenham o direito de acessar os serviços de saúde. Dados mostram que pelo menos 4,5 bilhões de pessoas (mais da metade da população mundial) não estavam totalmente cobertas por serviços essenciais de saúde em 2021.

 

Enfrentar esses desafios nunca foi e nunca será uma tarefa simples.. No entanto, não podemos esquecer que alguns aliados podem auxiliar no enfrentamento dessas dificuldades e literalmente derrubar barreiras, como o caso da telessaúde e de todas as tecnologias que ajudam a levar a saúde para um cenário totalmente digital.

 

O tema deste ano, entre outras reivindicações importantes como a água potável, ar puro, boa nutrição, moradia de qualidade, condições ambientais e de trabalho decentes e ausência de discriminação, foi escolhido para defender o direito de todas as pessoas, em todos os lugares, de ter acesso a serviços de saúde, educação e informação de qualidade. E esses são aspectos que a tecnologia consegue atuar muito bem.

 

Fora a facilidade de levar a saúde até onde ela precisa estar – caso, por exemplo, que pode ser comprovado pela criação da cápsula de telessaúde idealizada pela Saúde Digital Brasil, que acaba de ser usada pela primeira vez na Missão Humanitária Koripako, na Amazônia –  existem também outros benefícios que a saúde digital traz.

 

A saúde digital está revolucionando como cuidamos da nossa saúde, tornando-a mais acessível e conveniente para todos. Ela é essencial também na coordenação do cuidado, na prevenção de doenças e na atenção primária. Através da telessaúde, podemos alcançar objetivos importantes: melhorar o monitoramento da saúde, facilitar o acesso a profissionais médicos qualificados, proporcionar orientações sobre prevenção de doenças e oferecer cuidados personalizados, tudo isso remotamente.

 

Sem falar no seu poder de prever e identificar tendências, o que pode ser apelidado  de “telepredicina”. Durante a própria pandemia, viu-se uma associação direta entre o crescimento dos atendimentos via telemedicina e o aumento dos casos de Covid-19. Inclusive, essa capacidade de ajudar a trazer insights sobre a situação epidemiológica de uma infecção e a prever eventuais surtos e epidemias foi comprovada recentemente em um relatório feito pela Conexa, ecossistema de saúde integral, associado da SDB.

 

O relatório “Conexão Saúde Integral”, usando dados do Health Analytics, uma plataforma de gestão de dados populacionais, identificou que a cada mil consultas realizadas em fevereiro de 2024, 57,2 eram de casos prováveis de dengue, representando um aumento de 718% em relação ao mesmo mês de 2023.

 

Além disso, foi possível identificar no relatório, graças aos dados analisados por meio de uma parceria com uma operadora de saúde do país, que a teleconsulta pode reduzir as idas de pacientes ao pronto-socorro físico em situações de surtos e epidemias de doenças, como Covid-19 e dengue, para quadros de menor complexidade. Dos cerca de 57 mil atendimentos virtuais realizados no período de três meses, 90% confiaram no atendimento virtual e resolveram a questão de saúde sem ir ao pronto-socorro físico. Apenas 10% optaram por ir ao PS físico mesmo após a alta.

 

Isso se estende também a outras situações do dia a dia, reforçando como a saúde digital é uma ferramenta importante para a promoção da saúde acessível e eficaz. No entanto, para alcançar uma verdadeira equidade na saúde, é crucial unir esforços entre sociedade, políticas públicas e inovações tecnológicas. É essa colaboração, eliminando as barreiras e fronteiras, que ajudará a moldar o futuro e a transformar o mundo em um lugar onde o direito à saúde é uma realidade tangível para todos, em todos os locais.

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